Descrição:


O DHA é um ácido gordo polinsaturado de cadeia longa (ácido docosahexaenóico) que se encontra de forma natural na gordura dos denominados peixes azuis e de águas profundas (anchovas e sardinhas).


Muitos estudos clínicos têm sido publicados nas últimas décadas sugerindo que os ácidos gordos, especialmente, DHA, ómega 3/série n.º 3, podem ser úteis no tratamento e prevenção de várias patologias.


Performance cognitiva, aprendizagem e concentração


Considerando que cerca de 50 a 60% do peso seco do cérebro de um adulto é composto por lípidos e que os ácidos gordos incluindo ácidos gordos ómega 3 – DHA constituem cerca de 35% do conteúdo lípidico do cérebro, facilmente se compreende a importância deste ácido gordo – DHA na manutenção estrutural das membranas celulares neuronais nas conexões entre as células neuronais, que facilitam a comunicação inter-neuronal e participam no correto funcionamento e otimização das funções cerebrais.



Os ácidos gordos ómega 3 – DHA , tem funções muito importantes na manutenção da integridade e fluidez das membranas celulares neuronais, da bainha de mielina (essencial para a rápida condução dos impulsos nervosos) e das terminações nervosas, garantindo a neuroplasticidade do sistema nervoso central (SNC).


Por outro lado, os microvasos cerebrais, que controlam a irrigação de sangue ao cérebro e asseguram em grande parte a eficácia da barreira hemato-encefálica, possuem igualmente membranas ricas em ácidos gordos ómega 3 – DHA, suscetíveis de modular certas atividades enzimáticas ou de transporte, como a da glicose, garantindo o fornecimento de energia aos neurónios.


Os ácidos gordos ómega 3 – DHA contribuem ainda para a neurotransmissão, modulando a síntese, libertação, recaptação e o metabolismo de neurotransmissores (serotonina, dopamina e acetilcolina), podem funcionar ainda como percursor de protaglandinas e tromboxanos com propriedades anti-inflamatórias.