14 de March de 2016
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Minerais e Oligoelementos: Magnésio, Cálcio, Fósforo, Zinco, Manganês, Molibdénio e Selénio
Os Minerais e os oligoelementos são substâncias que devem existir no nosso corpo, as primeiras em maior quantidade e as segundas em pequenas quantidades, embora todas elas sejam essenciais.
Elas actuam como catalisadores que intervêm nas várias reacções das células, promovendo o bom funcionamento do corpo. Esta combinação vai favorecer a acção individual de cada um deles mas no conjunto de um todo.
Sabe-se que a utilização de oligoelementos é eficaz em problemas como a osteoporose bem como muitos outros problemas reumáticos. A presença de elementos minerais como o Molibdénio, o Magnésio, o Cálcio, o e o Fósforo é indispensável para a activação das enzimas, para o bom funcionamento muscular e para a formação, desenvolvimento, mineralização e manutenção da densidade dos ossos.
As circunstâncias da vida moderna passaram a exigir uma quantidade maior de Magnésio, uma vez que os aportes via alimentação parecem não atendê-la, pelo contrário, parecem mesmo diminuir. Com efeito, os alimentos estão cada vez mais pobres em Magnésio devido a utilização seguida de adubos químicos e ao refinamento. Por outro lado, os alimentos mais ricos em Magnésio (tais como legumes secos, chocolate, nozes, avelãs, amêndoas) não são ingeridos regularmente por serem muito ricos em calorias. O papel fisiológico do Magnésio é muito relevante a todos os níveis e sabe-se que uma parte importante do Magnésio ingerido é fixada sobre os ossos sob a forma de fosfatos e bicarbonatos, pelo que ele é indispensável para a manutenção da saúde e robustez daqueles.
A grande função do Cálcio no organismo é sobejamente conhecida e está associada à massa óssea. Trata-se do mineral mais abundante no corpo humano e a sua grande maioria (99%) está localizado nos ossos. O Cálcio intervém, então, directamente, na formação dos ossos e quando a quantidade de Cálcio presente nos ossos é deficiente eles tornam-se frágeis, sujeitos a fracturas e isso traduzir-se em sinais de descalcificação como a Osteoporose.
O Fósforo é o segundo mineral mais abundante no organismo e cerca de 80% está, igualmente, localizado nos ossos e dentes. A relação do Fósforo com o Cálcio tem início logo ao nível do intestino. A absorção do Cálcio a nível do intestino é bastante influenciada pela presença de Fósforo. A absorção torna-se mais eficaz quando a quantidade de Fósforo é cerca de metade da do Cálcio. Deste modo a suplementação em Fósforo é classicamente prescrita sempre que existe desmineralização óssea.
O Zinco actua ao nível do foro reumatológico pois é importante no metabolismo dos macronutrientes e interfere no crescimento.
O Manganês é um dos minerais essenciais para o crescimento e reparação dos ossos e assume um papel imprescindível na síntese de mucopolissacáridos que envolvem e protegem as células e lubrificam as articulações. A deficiência de manganésio produz um decréscimo de CAG que diminui a resistência física nos ligamentos e tendões. Em animais, a deficiência de manganésio inibe a produção de proteoglicanos, o que provoca a deformação de ossos e juntas.
O Molibdénio é essencial para o funcionamento de muitas enzimas e para o crescimento.
Por último, o Selénio. Considerado o "novo oligoelemento" por excelência, ele exerce uma acção primordialmente antioxidante e de prevenção da degeneração das células. Além disso, pesquisas em curso colocam em evidência as suas propriedades anti-inflamatórias ajudando, assim, a aliviar os sintomas das doenças reumáticas.